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FOTO DE ABERTURA: MARCELO RINGO marceloringo.com/



Este blog é composto por textos e fotos de minhas experiências junto à natureza, seja pescando com mosca (flyfishing), seja fotografando. Espero que gostem. Apenas observo que a reprodução de texto, total ou parcial, bem como de foto, depende de autorização e da citação do link. Um abraço!





quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Rio da Prata


Argentinos velejando num final de semana de sol em Buenos Aires, no Rio da Prata.
Se eu morasse lá, faria o mesmo.
Este rio, embora não seja bonito em termos de cor, é dotado de uma aura superior.
É formado pelo grande Rio Uruguai e pelo magnífico Paraná. O grande paranazão, fruto da união dos rios Grande e Paranaíba, e que, pra quem não sabe, recebe as águas do nosso Tietê, nas imediações de Itapura-SP!
Recebe também, em Paso de la Patria, as águas do Rio Paraguai, que é o tributário de todas as águas correntes do Pantanal.
Então é isso: o Rio da Prata é o desague absoluto destas tantas águas. Águas matogrossenses, sulmatogrossenses, paulistas, mineiras, paranaenses, paraguaias, bolivianas, argentinas etc.
É o final de uma longa e misteriosa caminhada.
Nevegar nelas, então, é mais que preciso: é uma honra.
Há uma música, do Marcus Viana, que reflete muito bem a magia dos rios.

Aí vai:
São como veias, serpentes
Os rios que trançam o coração do Brasil
Levando a água da vida
Do fundo da terra ao coração do Brasil
Gente que entende
E que fala a língua das plantas, dos bichos
Gente que sabe
O caminho das águas das terras, do céu
Velho mistério guardado no seio das matas sem fim
Tesouro perdido de nós
Distante do bem e do mal
Filho do Pantanal

Lendas de raças, cidades perdidas
Nas selvas do coração do Brasil
Contam os índios de deuses
Que descem do espaço no coração do Brasil
Redescobrindo as Américas quinhentos anos depois
Lutar com unhas e dentes
Pra termos direito a um depois
Vem de um milênio o resgate da vida do sonho do bem
A terra é tão verde e azul
Os filhos dos filhos dos filhos
Dos nossos filhos verão

Lendas de raças,cidades perdidas
Nas selvas do coração do Brasil
Contam os índios de deuses
Que descem do espaço no coração do Brasil
Redescobrindo as Américas quinhentos anos depois
Lutar com unhas e dentes
Pra termos direito a um depois
Vem de um milênio o resgate da vida do sonho do bem
A terra é tão verde e azul
Os filhos dos filhos dos filhos
Dos nossos filhos verão

O futuro é tão verde e azul
Os filhos dos filhos dos filhos
Dos nossos filhos verão



No link, um vídeo magnífico do Pantanal, com essa e outras músicas.

http://www.youtube.com/watch?v=QumCSn3c_Rc&feature=related